quarta-feira, agosto 31, 2011

Sentido

Eu não sei dizer ao certo qual é o sentido da vida.


Mas a minha tem me levado a caminhos óbvios: cada dificuldade que encontro aparece com cada vez mais freqüência em minha jornada. A cada passo, sinto que passei de fase, tenho novas armas e habilidades, mas o inimigo final a ser vencido parece tanto mais poderoso quanto avanço em meu caminho.


Não tenho tolerado os Game Overs da vida, pelo contrário, me parece cada vez mais necessário insistir em minhas tarefas atrás de algumas vitórias. Os desafios são grandes, falho na maioria das vezes, mas uma nova força se instala em mim me impulsionando a voltar e seguir em frente tudo de novo.


Medo do novo? Me arrisco. Receio de mudar? Me retransformo de dentro pra fora. Dificuldade em dizer o ainda não-dito... tento gritar ao mundo o quanto posso.


Sinto que o círculo vicioso de minha vida jamais terá fim enquanto algo homérico, bruto, duro, não romper esse ciclo. Precisa ser algo realmente grande, embora possa parecer infinitamente pequeno aos olhos de outros. Como diz a metáfora, quem se eleva sempre parece menor aos olhos do que ficam a observar.


A vida me diz para ser cada vez mais eu mesma, dentro das transformações que o caminho me obriga a fazer. De repente me parece cansativo demais correr atrás das expectativas alheias, para então sucumbir frente ao menor dos erros. Luta inglória... infelicidade certeira. O preço que esse tipo de vida cobra é absurdamente mais alto do que as moedas que tenho nos bolsos da alma.


De repente tudo parece um pouco mais claro: a tarefa é só minha e outros vem auxiliar, outros atrapalhar. O grande barato da vida é saber diferenciar o joio do trigo, e transformar as armadilhas do caminho em grandes oportunidades de sucesso.



Aprender... e apreender. Este é o sentido, que tenho cada vez mais sentido, ao acordar cada dia pela manhã. O Hoje nunca será o bastante.