Cansei de brincar com coisa séria, e de levar a sério demais o que é simples brincadeira. Nesta vida existem vários pesos e várias medidas e já faz tempo que não consigo mais ser absoluta em nada do que eu digo. Mania essa de relativizar. Mas como dizem por aí, é caminhando que se faz o caminho, e a viagem só vale a pena se o processo também valer. Já não quero me arrastar por aí sem ter foco no futuro, nem ficar tão de olho no futuro que me perca do presente. É sempre esse, o desafio de balancear. Não transformar o remédio em veneno, não errar na dose do equilíbrio que se torna tão estável que fica monótono. O que quero não é a paz serena de ser pacata cidadã eternamente, quero a paz do valer a pena, a paz da recompensa e da consciência tranqüila, a paz de uma partida que paga o preço mínimo dos lances, seja você ganhador, seja você o último da fila. Não existe essa de jogar a toalha sem sequer ter começado a partida, resolvi abrir a guarda e fazer minhas apostas, guardei comigo aqui algumas fichas, estou jogando alto mas tô pagando pra ver.
nós e garganta
Há 12 anos