terça-feira, julho 17, 2007

Intruder_ Uma resposta

Pois é... como dizem por aí, tudo tem duas versões. Dois lados da moeda, ou, no mínimo uma boa justificativa.

Pois foi então que um grande amigo, tendo lido meu texto sobre a palhaçada masculina que acomete a vida de nós, belas donzelas, resolveu se manifestar, num texto algo agressivo, algo incômodo, mas, verdade seja dita, objetivo e bem esclarecedor.

Se satisfaz ou não nossas exigências, deixo para vocês concluírem. O manifesto, afinal, é dele e, sendo assim, um tanto particular. Não me cabe julgar.

Tenho cá minhas opiniões, minhas concordâncias e discordâncias. Mas isso é papo para outro texto, que, pelo visto, há de agradá-lo: este amigo é realmente chegado numa tréplica.

Incômodos à parte, é sempre válido saber uma versão diferente dos fatos.

Esta, em especial, me estarreceu. É mole?

Vejam vocês o que acham, a partir das palavras de meu colega, Eloi Goes Rigout.
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Outro dia li um texto, ou melhor, outro dia não, retifico, ontem li um texto que tratava sobre as diferenças entre o homem e a mulher. Um texto muito bem escrito e estudado, feito por uma dileta e antiga amiga. Manja aquelas de outros carnavais? Pois então, ela pegou a escrever o porquê de “nossas” incongruências. (Nota: escrevi nossas porque sou homem e dono do texto). Voltando, escrevia essa minha amiga sobre nossas incongruências, como se de fato fossemos nós (homens) a ter apreço pela contramão de tudo (risos).

Essa tal amiga não economizou palavras, fórmulas e explanações, nada. Inclusive, caso fosse eu um pouquinho de nada mais presunçoso e insolente diria até que ela estaria passando por algum tipo de problema com nós homens, mas, como não o sou, obviamente não farei tal comentário. O fato é que, durante alguns momentos da leitura cheguei até a quase acreditar que o problema está mesmo com a gente, vejam só que loucura a minha. Mas mesmo assim, mesmo após esse meu devaneio, segui lendo o texto até o fim, fascinado pela singular qualidade da narrativa de minha amiga.

Quando terminei, o primeiro instinto foi: essa mina bebeu... Fumou... Fudeu... E o segundo foi: Putz, a mina caiu na conversinha de um mané... Posterior a todos meus instintos, o último e, não menos sensato, foi de escrever alguma coisa, não motivado é claro por qualquer presunção de consentimento com o conteúdo do texto, muito pelo contrário. O fato foi que andava meio vagabundo da escrita e da redação; sem contar é claro o fato de saber que talvez esse meu texto gerasse uma tréplica... Hummm... Isso deveras encheu-me a boca d’água.

Diferentemente da minha dileta amiga, não farei uso de exemplos; nada contra, por favor, o fato é que tenho mais empatia pelas analogias e comparações. Também não tratarei de todos os pontos, ou pelo menos não tenciono fazê-lo.

Primeiramente darei atenção ao fato das nossas intenções e do porque de não ligarmos no dia seguinte. Veja bem, a questão das intenções é puramente subjetiva, por isso complexa, e oscila de homem pra homem. Via de regra, nossa intenção é de “gozar e raspar”. Não por prova de superioridade ou hierarquia, (mesmo porque não sou dado às redundâncias), mas sim por ser esta, de certa forma naturalmente, nossa natureza. O famoso “gozar e raspar” tem lá sua justificativa, por mais que esta seja incognoscível de vocês mulheres, mas a verdade é que existe sim um porquê; aliás, para tudo há um porquê, até para entender o fato de porque caralho vocês fazerem tanto doce.

Voltando, eu aprendi na vida que cada um vive o avesso do que faz, ou ainda, vive o reflexo do que os outros fazem. Isto é, o bom vive em meio ao que não é bom, e o ruim o oposto. Ao justo é-lhe dado não mais que mais injustiças todos os dias, e ao injusto, bom, está cheio de exemplos por aí, e assim vai. Onde eu quis chegar é: existe um enorme contra-senso entre tudo o que nos acontece. As mulheres de boa intenção, que não fazem tanto doce, que atendem as nossas ligações no dia seguinte, que dizem a verdade, que passam o telefone certo depois de catá-las na balada, que não forjam estarem gozando, enfim, as que são deveras o que falam, a essas são dadas apenas o avesso do que fazem, ou seja, esta pobre mulher nunca, ou pelo menos não tão-logo, encontrará uma pessoa compatível ou que corresponda de forma equivalente ao que ela é.

Com efeito, é nessa incongruência que somos forjados, que somos lapidados. Quem, por exemplo, que está lendo esse texto agora desconhece o poder e a influência que as mulheres têm? Principal-e-tão-somente nessa área de relações. Eu acredito que o que falta é vocês mulheres acordarem para o que fazem, e mais ainda, acordarem para a repercussão que suas atitudes causam (ou as suas ou a de suas compatriotas). Ora, quem se não vocês ditam as regras na hora da sedução? Quem se não vocês dizem se querem ou se não querem? Dizem de que forma vai ser? Dizem onde vai ser, se rápido ou devagar, se tudo ou só a cabecinha (risos). Porraaaa... Vês?!? Foram vocês que nos ensinaram a não ligar no dia seguinte, a queremos “gozar e raspar”, a mentirmos sobre nossa intenção para que vocês a aceitassem... Tudo o que fazemos nos foi ensinado por vocês. TUDO!

Agora, infligir a nós a culpa de um erro/falha que não é nosso, isso é intolerável e mais, é inadmissível. Por que teríamos nós que arcar com a contrariedade de vocês? NÃO!! De forma alguma. Ema, ema, ema... Isso não é de competência nossa, ou se é, cabe-nos alegar suspeição.

Agora, um ponto que devo concordar é quanto aos nossos “atrasinhos”. O que sem martírio é algo até supérfluo a meu ver, mas mesmo assim eu concordo que às vezes pegamos pesado. As que não quiserem entender dessa forma, ou não enxergarem esta linha de raciocínio, pensem então que seja algo como pena por um crime futuro, e presente, é claro. Em que sentido, o presente pela demora em escolher roupas, brincos, meia, sapatos, calcinha, (uiiiiiii...) calça, etc. E o futuro por acharem bonito nos deixar esperando de pé no altar por sabe-se lá quanto tempo, passando um calor filho da puta. Bom, mas como disse, isso é futuro.

Hoje em especial estou me sentindo meio perdido, no concernente a não saber por qual motivo a suspeita de que meu texto não ficou como de costume. Acho que me perdi ou que desviei o tema, não sei. Talvez seja porque o texto que li ontem já não esteja tão fresco na minha cabeça. Não sei, sei apenas que me desculpo por qualquer complexidade, ou por qualquer falta de nexo, confesso que não tive a intenção. Ahh, peço escusas também por não dar o remate apimentado que me caracteriza - sei que este é muito importante, mas pensando bem, depois de gozar as coisas perdem um pouco a importância primária...

2 comentários:

Wallance disse...

Não posso deixar de concordar com o texto, e deixo meu entendimento exemplificado:
Quem fica com a mulher no final?
Hans Solo, James Bond, Indiana Jones e outros que são os considerados Badboys.
As mulheres se atraem por esses, no entanto, farei o possivel para ser um deles e conquistar todas as beldades possiveis.
Até que chegue uma que saiba como me segurar e me manipular.

Fernanda Rossinih disse...

Homens... rá rá!
A verdade é uma só... se doeu com o texto abaixo descrito, dormiu na pia de preocupação, lembrou de quao filho da puta ja foi na vida com alguma idiota que acreditou em algum dos seus papos, e na tentativa frustada de escrever um texto como ha tempos nao escrevia, pensou com a cabeça de baixo e se confundiu inteiro.
Homens trabalham com exemplos, se vc quer se fazer entender pelo raciocio de um homem - de exemplos, porem eles mesmos nao conseguem dar exemplos simplesmente pq eles só prestam atenção no que eles querem escutar e o que eles escutam não gera exemplos concretos. E pra nao inventar, melhor nao mencionar...
Desculpa falei!
Apesar de eu me familiarizar mto com a referencia masculina, e em mtos casos preferir uma conversa de homens q nao regadas a "ai amiga me conta" e nem a alfinetadas certeiras, devo concordar que as mulheres que vivenciam esse tipo de experiencia frustada é pq teve algum tipo de expectativa. E mulher gosta mesmo é de uma incognita, o cara nao ligou? ah pq sera? ah ele disse q te amava e fugiu com outra pq sera?
Para de pensar nisso, nao tem mais o que fazer nao?
Gente cada um tem o que merece e colhe o que planta, ja dizia velhos ditados. Os homens gostam de serem livres, qto mais prende mas eles querem voar. Ignore ele. Os homens ficam intrigados com as mulheres q nao geram expectativas, afinal ele esta apenas sendo ele mesmo... sejamos nos mesmas. Anda pra frente, para de pensar o que sera que ele esta pensando, pq vide exemplo do texto nem eles mesmos sabem... deixe viver, os homens aprendem melhor pela visualização e entendem as lições pelas atitudes, entao fale menos e faça mais. (O menos é mais em qse tudo!)
adoooooooro!