Meu estômago se retorce nas horas que antecedem o Grande Você.
Meu relógio me boicota: os segundos são tão lentos quando olho os ponteiros – se me descuido, as horas voam. Começo a rezar para que o tempo se estique.
Minha garganta aperta: terei eu palavras? Saberei os termos certos? Conseguirei falar além do trivial? Minha voz mudou, minha boca também, mas meu conteúdo é tão mesmo. Ainda penso o que pensava, ainda sinto o que sentia – temo não falar o que jamais falei.
Quando meu peito arfa e a pressão nos pulmões ameaça me derrubar, vou perdendo a coragem. Não quero que o tempo passe. Não quero mais te ver. Não quero mais te ouvir. Não quero sequer te sentir. Não quero mais te perder - fica assim deitado na minha memória, fica tua intenção suspensa no ar ao meu redor, fica esse gosto de será maldito acomodado nas minhas entranhas – não sei se agüento aquilo que for.
Tanto tempo roubado de mim, tanta história que eu não vivi, tantos textos escritos em vão. Foi tudo em vão? Nós fomos em vão? Você ao meu lado, isso quer dizer algo? Ou apenas e tão somente será esse o desfecho derradeiro, o golpe sagrado de misericórdia como o tambor da pistola rodando diante de um boi no abate?
O tempo escoa e minhas costas dóem. Tanto peso que preciso tirar. Tanta culpa pra te devolver. Tanto sentido para reencontrar. Será o mesmo você? Seus olhos serão os mesmos? Seu abraço será o mesmo? Que eu não trema em seus braços.
Que meus olhos não me traiam quando cruzarem os seus. Que minha alma não se exalte com o que for irreal. Que meu Eu saúde seu Eu como um ser amoroso que encontra o receptáculo de seu amor... e nada além. Eu e você Somente.
A pouco menos de 24 horas de encontrar você, sinto que me perdi mais um pouco...
Meu relógio me boicota: os segundos são tão lentos quando olho os ponteiros – se me descuido, as horas voam. Começo a rezar para que o tempo se estique.
Minha garganta aperta: terei eu palavras? Saberei os termos certos? Conseguirei falar além do trivial? Minha voz mudou, minha boca também, mas meu conteúdo é tão mesmo. Ainda penso o que pensava, ainda sinto o que sentia – temo não falar o que jamais falei.
Quando meu peito arfa e a pressão nos pulmões ameaça me derrubar, vou perdendo a coragem. Não quero que o tempo passe. Não quero mais te ver. Não quero mais te ouvir. Não quero sequer te sentir. Não quero mais te perder - fica assim deitado na minha memória, fica tua intenção suspensa no ar ao meu redor, fica esse gosto de será maldito acomodado nas minhas entranhas – não sei se agüento aquilo que for.
Tanto tempo roubado de mim, tanta história que eu não vivi, tantos textos escritos em vão. Foi tudo em vão? Nós fomos em vão? Você ao meu lado, isso quer dizer algo? Ou apenas e tão somente será esse o desfecho derradeiro, o golpe sagrado de misericórdia como o tambor da pistola rodando diante de um boi no abate?
O tempo escoa e minhas costas dóem. Tanto peso que preciso tirar. Tanta culpa pra te devolver. Tanto sentido para reencontrar. Será o mesmo você? Seus olhos serão os mesmos? Seu abraço será o mesmo? Que eu não trema em seus braços.
Que meus olhos não me traiam quando cruzarem os seus. Que minha alma não se exalte com o que for irreal. Que meu Eu saúde seu Eu como um ser amoroso que encontra o receptáculo de seu amor... e nada além. Eu e você Somente.
A pouco menos de 24 horas de encontrar você, sinto que me perdi mais um pouco...
Um comentário:
Você anda brincando com fogo, mocinha?
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