segunda-feira, março 12, 2007

Aos meus queridos


Eu reclamo, reclamo, reclamo e reclamo mais um pouco da vida, mas tem horas que eu paro e me dou conta: sou é muito abençoada!


Quando paro pra pensar nas coisas que tenho de bom na minha vida, quase sinto vergonha dessa melancolia suprema que sempre me acompanha... como posso reclamar assim tendo as pessoas maravilhosas que tenho ao meu redor? Tendo os amigos que tenho?


Nunca escrevi nada sobre os meus amigos, talvez porque eu sempre sinta necessidade de escrever sobre os sentimentos ruins que tenho, e não era mesmo o Vinícius de Moraes que dizia que as coisas mais belas eram justamente as mais tristes?


Pois agora dei um tempo na tristeza, mesmo tendo o mesmo Vinícius dito que mulher tem que ter alguma coisa de triste, que chora, que sente saudades. Hoje eu estou com saudades eternas daqueles que me acompanham na jornada diária dessa coisinha difícil e complicada chamada vida, e por isso que hoje eu resolvi fazer uma dedicatória toda especial a eles, coisas mais importantes desse mundo... AMIGOS.


Quando eu penso nos meus amigos, começo pelo começo, na minha infância, e meu sorriso se abre quando lembro que tenho 2 grandes amigas que vêm desde esta época. A Dea e a Paola. A Paola eu quase não vejo, mudou pra Austrália e vem pro Brasil de vez em quando, mas sempre que nos vemos ficamos felizes igual a quando éramos crianças, com 7 anos de idade. A Dea conheço desde os 5 anos de idade, foi a primeira amiga que fiz na vida, e é uma irmã até hoje, daquelas que sabem o que acontece aqui dentro só de olhar pra minha cara.


Indo em frente, chego lá pra minha 6ª série, aos 12 anos de idade... e foi nessa época que conheci outra irmã... Julinha Perissinoto, com quem passei umas mil histórias bizarras, hilárias e inacreditáveis. E o que rola entre a gente é amor de verdade, sabe assim? Nessa mesma época surgiram pessoas incríveis na minha vida... o Beto, meu xuxu mais adorável, o Erik, que nem ao menos sei por onde anda, mas que anda no meu coração, ah, isso eu sei! O Tunico, a Sabrina, com quem falo super esporadicamente, mas amo de verdade. Na viagem de formatura, anos depois, conheci a Marcelinha, que hoje é a chinesinha mais fofa, mesmo sem ser chinesa, e é a doçura em pessoa.


Alguns anos depois, conheci uma pessoa especialíssima, lá pelos meus 15 anos. A Fe, que é uma criatura única. Não conhecem? Pois precisam conhecer. Companheiríssima, parceira de tudo, de forró a frescobol, de filme a restaurante japonês. Foi mais ou menos nessa época que conheci a Luli, a Ciça e o Pepe, que são tipo uma segunda família, pra quem eu sempre corro quando a coisa aperta de verdade.


Alguns anos mais tarde, já na faculdade, conheci outras pessoas que nem consigo descrever meus sentimentos por elas. Tem uma pequenininha, porém muito apimentada, que segurou muitas barras, e esteve comigo em momentos, trágicos, cômicos, tragicômicos e alguns outros meramente normais. Nandinha, pô irmã, te amo! Rafinha, Marcelo, e outros tantos (alguns que talvez hoje nem sejamos mais tãããão amigos), em relação aos quais o sentimento continua o mesmo, de amor e aceitação, de papos profundos e inacreditáveis, de viagens incríveis e de cineminhas no meio da semana. A Dri, com quem só fui criar uma amizade depois de formada, e hoje estudamos juntas no mesmo hospital.


Na Ilha, amizades valiosas, e entre elas uma verdadeira irmã, Didi... que hoje ta casada e com o Caíque já no colo. Ficamos semanas sem nos vermos, passamos por muitas coisas juntas, muitas fases diferentes e iguais ao mesmo tempo, coisa demais desde os meus 17 anos... Guardo na minha vida como um brilhante, muito raro e precioso, e que em breve vai estar tão longe de mim, de novo, e eu vou morrer de saudades...


Me orgulho demais de ter amigos de longa data, ou de média, se preferirem. E me orgulho demais de manter estas mesmas amizades até hoje. Mas não é que no último ano fiz amizades bacaníssimas, especiais, que agregaram muuuuito valor na minha vida?


Logo no começo de 2006, conheci uma ruiva muito estranha. A gente tava assim mais ou menos no mesmo momento da vida, as duas deprimidas por um chute na bunda quase simultâneo. E de repente a ruiva foi ficando presente, presente, presente, deixou de ser uma estranha, e hoje em dia a presença dela é constante e fundamental, de passar tipo quase um mês na praia juntas e uma não enjoar da cara da outra e depois disso ainda sentir saudades!


Eu e a Má, junto com a Fê, a Dri, o Rogério e o Vitor, que são dois meninos absolutamente fofos, formávamos o que um dia batizamos de G6, o grupo dos Seis, que era o grupo de entretenimento noturno dançante mais animado de São Paulo. Batíamos ponto no Canto da Ema toda quarta feira, e isso era sempre garantia de muita, mas muita risada.


O G6 quase não existe mais, mas os membros continuam na minha vida... mesmo com o Xu namorandíssimo ou o Rogério meio sumido, amo horrores todos os dias.


Existem muitas outras pessoas que eu vejo quase nunca, mas sempre lembro, e considero amigas do mesmo jeito... a Thais e a Bruna, que conheci pela minha irmã, e que são sempre uma presença que torna minha casa mais alegre. Tem também o Léo, que conheci bizarramente pela internet e hoje não vivo sem e já to morrendo de saudades. Na Ilha, novos amigos, relações diferentes das que tenho em São Paulo... a Didi e a Juju, a Ady, sumidaça mas que vez em quando aparece sempre fofa no seu jeitinho de menina-mulher. O Diogo, hoje um amigo muito querido, o Jé, Gordinho de São Sebastião, que outro dia me deu um presente e fez meu dia, me falando que sou até hoje sua melhor amiga, mesmo a gente se vendo tão pouco. O Duda, que entre indas e vindas, segredos, mistérios e esclarecimentos, entre provas e expiações, continua sendo meu irmão mais velho e por quem tenho um amor quase que incondicional.


Algumas pessoas eu lembro tristemente quando percebo que foi uma relação momentânea e que não pôde ser evoluída pra algo maior. Em relação a estas pessoas, eu lamento, mas preservo um carinho gigante e as portas do meu coração sempre abertas.


Tem também aquelas pessoas com as quais tenho uma relação mais superficial, mais de coleguismo, mas que também são super queridas e com as quais desenvolvi o que se chama apego...


Sei que alguns podem ter sido esquecidos aqui, mas estejam certos de que esquecidos não foram no meu coração, que é tipo de mãe e sempre cabe mais um. Aliás, na minha vida, tem espaço de sobra pra quem quiser entrar, e como diz os Racionais, sempre tem uma fatia de bolo pra vocês.
Nesses tempos meio turbulentos, é bom lembrar que tenho vocês, e senão no meu cotidiano, tenho na cabeça, no peito, no sentimento.


Obrigada amigos, por serem a família que tive a oportunidade de escolher...!

6 comentários:

Fernanda S. disse...

Que coisinha mais fofa!!!!
Amei!!!! Espero q eles tenham a oportunidade de um dia ler isso...
Bjocasssss

Anônimo disse...

Um beijo doce, sorrindo e imensamente agradecido do seu Xuxu.

Anônimo disse...

Estou aí pra o que der e vier! Agradeço pela homenagem!!!
Beijos.

Flavia Melissa disse...

nem uma palavrinha sobre mim...
sniffffffffffffff

N. Ferreira disse...

Ah, Ir, vc não tem nem o que falar, o texto é sobre os amigos, e não sobre irmão, de snague, de alma, de coração... vc é muito maior do que tudo isso!
Te amo!

Fernanda Rossinih disse...

A Nana!?! Minha irma sangue!!
Noooooois amiga sempreee!!
Demaaais a homenagem, vida boa é poder viver assim, cercado de quem a gente ama e que nos ama de volta!
Incondicional porra!!
love uuuuuuuuu!!
bjoos