Não, eu cansei de pensar por que as coisas mais belas são sempre mais tristes, cansei de questionar meu sentido no mundo, parei. Parei pra te ver e pouco ser vista, queria me esconder e acabei me mostrando, o porquê desta exposição eu ainda não descobri.
Não, eu parei pra ler um punhado de folhas e quase assustei, tinha deixado um recado que nunca foi pego. Amolei minhas facas e me preparei para a noite, quando fui ver já era de dia e ninguém apareceu. E eu perdi o sentido das coisas.
Não, eu não fui tudo aquilo. Eu aceitei o convite e nunca apareci, soltei meus grampos e os cabelos se foram, assim, num passe de mágica. Me senti nua apesar de tanto pano, neguei seus óculos, vi o que eu vi. Não liguei de volta porque não quis. Pro inferno com a decência.
Não, eu fumei por ansiedade, também por felicidade, mas quer saber? Nunca fui honesta. Meus segredos sempre foram maiores do que minha capacidade de guardá-los, escancarei pro mundo sua violação. Eu quase me matei, faltou covardia, sobrou perdão.
Não, você não foi bem-vindo, mas agora pode ser. Eu disse que odeio, mas a verdade é que amo, eu sorrio com vergonha pra me obrigar a chorar. Ah, que se as coisas mais belas forem sempre as mais tristes tiro uma foto desse exato instante, pra depois queimá-la no fogo frio do meu ressentimento.
Não, a verdade não faltou, eu gritei de dor mas também por prazer, eu disse que foi bom mas nem tanto assim. Eu brinquei com seus atos, cuspi nos seus pratos, ri com escárnio da sua sensibilidade tão pueril. Eu zombei de tudo naquele dia, ainda espalhei por aí que nunca quis de verdade. Moral nunca foi meu forte.
Não, eu não vim pra brincar, nem vim a passeio, vim pra te dizer que quanto mais você ficar, mais desinteressante você vai se tornar. E por isso eu fujo, corro, me isento. De todas as responsabilidades pelos meus atos, que se foda a consciência, bom mesmo é ser ignorante. Faz isso você também.
Não, esse não é só mais um texto, é uma fúria velada entre nós, uma carne queimando no forno, um grito de garganta apertada, uma fumaça que sai de um incenso. Uma pedra e a janela quebrada.
Como veio, vai. Absolutamente descartável.
E não, não é com você.
Só catarse.
Não, eu parei pra ler um punhado de folhas e quase assustei, tinha deixado um recado que nunca foi pego. Amolei minhas facas e me preparei para a noite, quando fui ver já era de dia e ninguém apareceu. E eu perdi o sentido das coisas.
Não, eu não fui tudo aquilo. Eu aceitei o convite e nunca apareci, soltei meus grampos e os cabelos se foram, assim, num passe de mágica. Me senti nua apesar de tanto pano, neguei seus óculos, vi o que eu vi. Não liguei de volta porque não quis. Pro inferno com a decência.
Não, eu fumei por ansiedade, também por felicidade, mas quer saber? Nunca fui honesta. Meus segredos sempre foram maiores do que minha capacidade de guardá-los, escancarei pro mundo sua violação. Eu quase me matei, faltou covardia, sobrou perdão.
Não, você não foi bem-vindo, mas agora pode ser. Eu disse que odeio, mas a verdade é que amo, eu sorrio com vergonha pra me obrigar a chorar. Ah, que se as coisas mais belas forem sempre as mais tristes tiro uma foto desse exato instante, pra depois queimá-la no fogo frio do meu ressentimento.
Não, a verdade não faltou, eu gritei de dor mas também por prazer, eu disse que foi bom mas nem tanto assim. Eu brinquei com seus atos, cuspi nos seus pratos, ri com escárnio da sua sensibilidade tão pueril. Eu zombei de tudo naquele dia, ainda espalhei por aí que nunca quis de verdade. Moral nunca foi meu forte.
Não, eu não vim pra brincar, nem vim a passeio, vim pra te dizer que quanto mais você ficar, mais desinteressante você vai se tornar. E por isso eu fujo, corro, me isento. De todas as responsabilidades pelos meus atos, que se foda a consciência, bom mesmo é ser ignorante. Faz isso você também.
Não, esse não é só mais um texto, é uma fúria velada entre nós, uma carne queimando no forno, um grito de garganta apertada, uma fumaça que sai de um incenso. Uma pedra e a janela quebrada.
Como veio, vai. Absolutamente descartável.
E não, não é com você.
Só catarse.
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6 comentários:
CATARSE??? puta que os parilhos... eu li e senti que foi praa mim... uhhuh se eu tava esperando para ler algo seu e isso senti entau quem ler tambem sentirá... animal.. quero fugir...
E quando tudo isso sai de dentro que delícia que é. Que bom deixar as coisas saírem assim, naturalmente... e sei que está intrínseco, está na pele, complicado de arrancar. Dói, machuca, fere, mas é preciso. Preciso para que se atinja algo maior sem medo, sem tédio, sem amarras.
A não-estruturação traz a conexão maior que nós ainda vamos encontrar se é que já não está na nossa frente e, simplesmente, vemos, mas não enxergamos.
Vai entender...
Come visit me sometime!
Quebrada, mas uma janela... que você pode abrir pro mundo. Ou simplesmente deixar fechada, a luz entrando por uma fresta...
Ninguém apareceu, mas o inimigo você derrotou.
Não houve luta de facas, mas as cicatrizes no peito relatam a sua história.
Crescer dói, mas é realmente uma delícia...
UFA!
wordless!
o método catártico continua dando resultados após uma boa centena de anos? siiiiiiiiiiiiiim!!!
é a única solução pros nossos problemas, quando nada mais resta nos basta falar, pôr prá fora, vomitar nossos anseios pela janela contra o vento, esparramando restos de comida mal digeridos por toda a parte? nããããããããão!!!
(reinvente-se.
a gente vem fazendo isso a vida inteira, ué, que custa fazer mais um pouco?!)
vc troca sua sogra por um milhão de amores? hummmm... posso pedir a ajuda dos universitários, seu silvio?
amo mais que tudo.
e admiro a pessoa na qual vc está se transformando.
um milhão e meio de beijos
demasiada humana demais da conta... escreveeeeeeeee.. vem pro virtual e ponhas letras para o deleite dos insaciaveis... beijos
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