Ele rola para o lado, ainda ofegante.
Ela quer acender um cigarro, mas decide não cometer o mesmo erro.
De repente, uma pergunta a invade, gritando para ser feita.
- O que te deu afinal?
- Como assim?
- O que te deu pra fazer isso depois de tanto tempo?
- Me deu que não consegui segurar mais uma vontade que eu sempre tive.
Silêncio. Ela espera uma resposta.
- Não sei se entendi.
- Sempre tenho vontade de estar com você. Mas andei me segurando, meio fechado, não quero me envolver com ninguém no momento.
- E o que uma coisa tem a ver com a outra?
- Tem que se a gente continuasse saindo, se vendo, ficando, o rumo natural é que uma hora a gente ia ver e ia estar junto. Então eu andei me segurando.
Silêncio. Devia falar alguma coisa? Era essa a resposta?
- Mas olha, não te preocupa, também não é assim, você me chama pra sair e eu me envoooolvo, ou fico apaixonaaaaaaada por você...!
- Mas quem disse que eu tô falando de você?
Sim, essa era a resposta. A resposta que procurara durante longos 6 meses de perguntas, confusões, contradições, interpretações. O ponto de interrogação finalmente convertia-se em ponto final. Ou seria uma vírgula?
- Isso não envolve apenas você, também pode acontecer comigo, sabia?
- Entendo...
- Esse entendo foi de psicóloga?
- Não. Foi de mulher.
Mentira. Fora apenas sua forma de dizer que ele não precisava se preocupar com nada, ela se preocuparia por ambos, como sempre fizera. Mentira. Não o compreendia.
- E você?
- O que tem eu?
- O que deu em você pra aceitar isso depois de tanto tempo?
- Apenas resolvi aproveitar uma brecha que se abriu. Tudo era sempre tão distante.
- Distante?
- Não te preocupa. Tudo isso é bobagem.
- Você acha mesmo?
- Aham.
Mentira. Mais uma vez, mentira.
Ela quer acender um cigarro, mas decide não cometer o mesmo erro.
De repente, uma pergunta a invade, gritando para ser feita.
- O que te deu afinal?
- Como assim?
- O que te deu pra fazer isso depois de tanto tempo?
- Me deu que não consegui segurar mais uma vontade que eu sempre tive.
Silêncio. Ela espera uma resposta.
- Não sei se entendi.
- Sempre tenho vontade de estar com você. Mas andei me segurando, meio fechado, não quero me envolver com ninguém no momento.
- E o que uma coisa tem a ver com a outra?
- Tem que se a gente continuasse saindo, se vendo, ficando, o rumo natural é que uma hora a gente ia ver e ia estar junto. Então eu andei me segurando.
Silêncio. Devia falar alguma coisa? Era essa a resposta?
- Mas olha, não te preocupa, também não é assim, você me chama pra sair e eu me envoooolvo, ou fico apaixonaaaaaaada por você...!
- Mas quem disse que eu tô falando de você?
Sim, essa era a resposta. A resposta que procurara durante longos 6 meses de perguntas, confusões, contradições, interpretações. O ponto de interrogação finalmente convertia-se em ponto final. Ou seria uma vírgula?
- Isso não envolve apenas você, também pode acontecer comigo, sabia?
- Entendo...
- Esse entendo foi de psicóloga?
- Não. Foi de mulher.
Mentira. Fora apenas sua forma de dizer que ele não precisava se preocupar com nada, ela se preocuparia por ambos, como sempre fizera. Mentira. Não o compreendia.
- E você?
- O que tem eu?
- O que deu em você pra aceitar isso depois de tanto tempo?
- Apenas resolvi aproveitar uma brecha que se abriu. Tudo era sempre tão distante.
- Distante?
- Não te preocupa. Tudo isso é bobagem.
- Você acha mesmo?
- Aham.
Mentira. Mais uma vez, mentira.
3 comentários:
Affff que comentário o que?
Não é que é fidedigno menina?!
hauahuahua
amiiiiiiga, inxalá....pra mim nem vírgula muito menos ponto final....
Exclamação!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Meu Deus do céu... como estou (ainda) maissss curiosa... huahauha
Quero ver vc, Melissa e Parcela!!! URGENTE!!!!!!
Bjooooo
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