Se algum dia olhaste em meus olhos, não foi entrega o que neles viste. São tantas lembranças e tantas hipóteses, mas não as memórias que a nós importariam – faltou coração, aquele que calamos e não permitimos sentir. Se um dia tivesses me perguntado, não te teria dito que era paixão o que sentia – tinha medo e por isso calei o espírito, e se tu tivesses me amado ainda assim não te amaria de volta.
Nosso amor foi puramente platônico – és idealista e sou romântica, e essa sempre foi a nossa tendência. Concordemos: em se tratando de amor, qual o sentido se uma das partes não sofre em silêncio? Se houvesse resposta, te devolveria tuas últimas palavras, a mensagem que bem construíste. Te entrego porém o vazio, que no momento tuas palavras me fogem – pois como haveria eu de tê-las, se nunca me disseste...
6 comentários:
é...
wordless, mas me sobram palavras para expressar que me orgulha muito ver você crescendo.
em todas as direções.
(e não to te chamando de gorda!)
amo-te, sangue do meu sangue.
idealista e romântico são tão contraditórios assim?
não sei, carrego ambos defeitos
em mim...
Não há palavras, mas restam os olhares...
Beijo!
Ana
OUCH!
Me faltam palavras... aliás adjetivos pra falar de vc!
Nem sempre é algo ruim quando faltam as palavras, às vezes é porque as pessoas ficam tãããão chocadas que não conseguem pronunciar uma sí-la-ba in front of you!
A-M-O
Poxa, Nana... senti como se fosse dentro de mim!!!
Muito intenso, mto profundo... muito Ana & Paula!!!!
Morro de saudade!
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