E de repente, sem qualquer aviso prévio, eu te encontrei novamente. Senti sua presença ao acordar cedo num sábado de sol e testemunhar o vento frio rufando forte pelo leste. Eu senti o seu cheiro quando entrei no mar gelado a despeito do frio arrepiar minha pele. A rotina da pele é o arrepio, você me diria, como leu algum dia em algum destes cantos que costumava frequentar.
Você me rodeou ali naquela cozinha e eu lembrei que com você, o alimento era afeto. O alimento era o amor que você punha na boca e eu fechava os lábios absorvendo seu carinho. Não havia ansiedade neste ato enquanto você estava por perto, o desespero era algo distante de nós, barrado por uma fronteira invisível que nós soubemos criar, uma coisa chamada esperança.
Eu senti que você estava por perto quando eu disse verdades – você nunca me deixava mentir enquanto estivesse comigo. Com você, jamais acreditei em mentiras que eu mesma inventasse – hoje me parece irônico que a sua presença me pareça somente uma impressão, mas essa impressão foi muito nítida ali naquela sala, jogada num sofá no meio da madrugada, feliz e extasiada com meu mais completo bem-estar. Eu não precisava de jogos, eu não precisava de poder. Eu nunca precisei de qualquer tipo de máscara.
Eu só precisava de você, e foi bom encontrá-la ali, novamente, numa madrugada de brisa fresca numa sala vazia. Foi bom ver que livro você havia trazido para mim: amores, vampiros, esperanças e lágrimas – é bom voltar para casa. Estive dormindo por tempo demais, acordo e vejo que é bom voltar a ser eu mesma, seja lá o que isso queira dizer.
Você me rodeou ali naquela cozinha e eu lembrei que com você, o alimento era afeto. O alimento era o amor que você punha na boca e eu fechava os lábios absorvendo seu carinho. Não havia ansiedade neste ato enquanto você estava por perto, o desespero era algo distante de nós, barrado por uma fronteira invisível que nós soubemos criar, uma coisa chamada esperança.
Eu senti que você estava por perto quando eu disse verdades – você nunca me deixava mentir enquanto estivesse comigo. Com você, jamais acreditei em mentiras que eu mesma inventasse – hoje me parece irônico que a sua presença me pareça somente uma impressão, mas essa impressão foi muito nítida ali naquela sala, jogada num sofá no meio da madrugada, feliz e extasiada com meu mais completo bem-estar. Eu não precisava de jogos, eu não precisava de poder. Eu nunca precisei de qualquer tipo de máscara.
Eu só precisava de você, e foi bom encontrá-la ali, novamente, numa madrugada de brisa fresca numa sala vazia. Foi bom ver que livro você havia trazido para mim: amores, vampiros, esperanças e lágrimas – é bom voltar para casa. Estive dormindo por tempo demais, acordo e vejo que é bom voltar a ser eu mesma, seja lá o que isso queira dizer.
5 comentários:
chorei...
vou devolver a pergunta...
"o que ainda segura vc?"
Sem vampiros, sem nóias... simplismente sentido a vida como ela é.
A brisa batendo em seu rosto, o sorriso saindo de dentro de si é genuino e puro.
O desprendimento com as coisas,lugares, idéias pré concebiadas e as pessoas é como se libertar de um novelo. De tanto dar linha, linha e mais linha por fim acabou emaranhado.
Abrace a vida, diga sim eu quero ser feliz! :)
AMOOOOO PACAS!
MARSON.
OUTRA LUZ.
"Hoje eu sei daquele desejo
De voar, sumir devagar
Hoje eu sinto e acordo todo dia
Longe desse lugar
Hoje em dia eu volto pra casa
No caminho eu vou mudar
Oh, e a noite inteira eu te chamo
A sede pode acabar
Mas tudo aqui me diz
Que o tempo não pode esperar
Hoje é mais do que passou
Hoje é mais do que será
Quero ver outra luz nascer
De cada luz que se apagar
Meu desejo chama teu nome
E anoitece cedo demais
O tempo quer me levar pra longe
Eu sei, não dá pra voltar
E tudo aqui me diz
O mundo não vai esperar"
Tá bom vai... vc tb é trezinha... mas só pq é minha parceira! Hihihihihi.
A fulaninha ta aqui de aviso prévio. conto até um milhão todo dia!
Saudadesssssssss
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