Existem duas coisas que, desde pequena, sempre foram capazes de me tirar do sério: pizza de marguerita e sapatos. Recentemente, descobri mais um novo fator responsável por elevar meu nível hormonal e de desestabilizar completamente meu sistema nervoso: campeonatos de artes marciais. Claro, claro, a técnica é demais e eu, como lutadora, mais do que aprecio um bom espetáculo de trocação de porradaria. Mas (e como diz minha amiga Luli, sempre tem um ‘mas’), confesso que não foi bem isso que me apeteceu nesse sábado em específico.
Após praticamente agarrar um braço alheio no metrô de São Paulo, fui acometida de outros impulsos irrecorríveis e inusitados. A cena: um ginásio com capacidade de 2.500 pessoas, 90% do sexo masculino, no centro um ringue com dois caras semi-nus, suados e brilhantes, com cara de machos bravos pra diabo, enfiando a mão na cara um do outro... é o cúmulo do instinto animal feminino eu ter simplesmente ENLOUQUECIDO num lugar destes. Considerando então uma fêmea solteira, desimpedida, em idade fértil e, digamos, sem praticar a cópula há algum tempo... lá se foram meus níveis de progesterona.
Nunca imaginei que passaria por este tipo de situação, mas a verdade é que não assisti patavinas das lutas. Sei quem ganhou o GP, mas não sei dizer se mereceu, se o juiz roubou, se teve chute na virilha. Mas pergunte-me sobre a anatomia dos competidores e poderei dizer que, não apenas no ringue, como também nas arquibancadas, o ginásio do Pacaembu estava “assim” de exemplares excelentes da espécie humana. Um show de abdomens, um festival de tríceps, e bíceps, e coxas que até Deus duvida. Bundas perfeitas (homem com bunda é artigo de luxo), tórax suados e ofegantes, ombros definidos, rostos afogueados, respirações aceleradas, gritos da torcida, instintos à flor da pele, cabelos desgrenhados, bocas entreabertas... alguns até eram bonitinhos. Enfim, um MAR DE TESTOSTERONA.
Eu jamais achei que fosse passar por isso, mas a verdade é que aquilo tudo foi demais pra mim. A enxurrada hormonal me dominou, desestruturou e doeu em mim como um soco na cara. A solidão nunca bateu tão forte, e por “solidão” entendam como quiserem. A verdade é que tem horas na vida de uma mulher que o que é preciso não é dormir de conchinha, cafuné ou cartinha de amor. É o autêntico pegapracapá. Por via das dúvidas, e de maneira a massacrar o instinto recém-aflorado e impossível de ser satisfeito pelo menos nas próximas horas, tomei várias na baladinha à noite, e terminei a noite de sábado devorando um x-salada no Burdog na companhia da minha melhor amiga. É como eu sempre digo: comer são as duas melhores coisas do mundo. Mais os sapatos, claro.
Após praticamente agarrar um braço alheio no metrô de São Paulo, fui acometida de outros impulsos irrecorríveis e inusitados. A cena: um ginásio com capacidade de 2.500 pessoas, 90% do sexo masculino, no centro um ringue com dois caras semi-nus, suados e brilhantes, com cara de machos bravos pra diabo, enfiando a mão na cara um do outro... é o cúmulo do instinto animal feminino eu ter simplesmente ENLOUQUECIDO num lugar destes. Considerando então uma fêmea solteira, desimpedida, em idade fértil e, digamos, sem praticar a cópula há algum tempo... lá se foram meus níveis de progesterona.
Nunca imaginei que passaria por este tipo de situação, mas a verdade é que não assisti patavinas das lutas. Sei quem ganhou o GP, mas não sei dizer se mereceu, se o juiz roubou, se teve chute na virilha. Mas pergunte-me sobre a anatomia dos competidores e poderei dizer que, não apenas no ringue, como também nas arquibancadas, o ginásio do Pacaembu estava “assim” de exemplares excelentes da espécie humana. Um show de abdomens, um festival de tríceps, e bíceps, e coxas que até Deus duvida. Bundas perfeitas (homem com bunda é artigo de luxo), tórax suados e ofegantes, ombros definidos, rostos afogueados, respirações aceleradas, gritos da torcida, instintos à flor da pele, cabelos desgrenhados, bocas entreabertas... alguns até eram bonitinhos. Enfim, um MAR DE TESTOSTERONA.
Eu jamais achei que fosse passar por isso, mas a verdade é que aquilo tudo foi demais pra mim. A enxurrada hormonal me dominou, desestruturou e doeu em mim como um soco na cara. A solidão nunca bateu tão forte, e por “solidão” entendam como quiserem. A verdade é que tem horas na vida de uma mulher que o que é preciso não é dormir de conchinha, cafuné ou cartinha de amor. É o autêntico pegapracapá. Por via das dúvidas, e de maneira a massacrar o instinto recém-aflorado e impossível de ser satisfeito pelo menos nas próximas horas, tomei várias na baladinha à noite, e terminei a noite de sábado devorando um x-salada no Burdog na companhia da minha melhor amiga. É como eu sempre digo: comer são as duas melhores coisas do mundo. Mais os sapatos, claro.
Um comentário:
Ahá! Tks pela citação. Comer, comer, sapatos, cachorros, cachorros, gatos e gatos. Agora tá completo.
Postar um comentário