Neste fim de semana, me despedi de mais um amigo, desta vez dos mais queridos. Meu melhor amigo, parte de mim, vai morar nas Ilhas Canárias, com apartamento emprestado, passagem doada, emprego garantido. Diversas aventuras o esperam por lá, nesta nova vida que ele hoje arrisca. Em menos de 1 ano, várias pessoas queridas partiram para viver suas vidas de um jeito diferente. Mudando de país para renovar a vida, de cidade para retomar estudos, de continente para tentar de novo, vejo pessoas valentes, corajosas e ansiosas por vidas novas, cheias de surpresas e de novidades.
Enquanto uma parte de mim vibra de alegria por cada uma destas partidas, outra parte de mim se sente, inevitavelmente, solitária e parada no tempo. A sensação é de estar ficando pra trás, de estar estagnando em torno das mesmas conquistas. Sinto-me, de repente, extremamente velha. Não sei se é vontade do novo ou bode momentâneo do presente; não sei se é ansiedade pelo futuro ou apego afetivo elevado à enésima potência. Mas eu sei que, por alguns breves momentos, eu tive o desejo de que tudo parasse e ficasse exatamente no mesmo lugar, que o tempo voltasse e que meus grandes amigos jamais tivessem partido.
A parte mais saudável de mim caiu na real, e desejei por fim, alternativamente ao tempo parar e nada mudar, e assim retirar de meus amigos, de meus corações, suas novas oportunidades de serem felizes, que a minha própria vida mudasse e que eu me projetasse ante um novo futuro, ganhando assim a força e vitalidade que cobicei. Desejei por fim ter eu mesma minhas próprias surpresas e aventuras, e a vida nova e vibrante que, sem malícia ou inveja, secretamente desejei também experimentar. Se tudo o que vemos no outro nos evoca partes de nós mesmos, gosto então de acreditar que partezinhas de mim estão viajando por aí, vivendo suas novas vidas, recomeçando nem que seja estudando numa nova faculdade, viajando todo o continente, ou quem sabe somente se espreguiçando sob o sol morno de uma praia nas Ilhas Canárias...
Enquanto uma parte de mim vibra de alegria por cada uma destas partidas, outra parte de mim se sente, inevitavelmente, solitária e parada no tempo. A sensação é de estar ficando pra trás, de estar estagnando em torno das mesmas conquistas. Sinto-me, de repente, extremamente velha. Não sei se é vontade do novo ou bode momentâneo do presente; não sei se é ansiedade pelo futuro ou apego afetivo elevado à enésima potência. Mas eu sei que, por alguns breves momentos, eu tive o desejo de que tudo parasse e ficasse exatamente no mesmo lugar, que o tempo voltasse e que meus grandes amigos jamais tivessem partido.
A parte mais saudável de mim caiu na real, e desejei por fim, alternativamente ao tempo parar e nada mudar, e assim retirar de meus amigos, de meus corações, suas novas oportunidades de serem felizes, que a minha própria vida mudasse e que eu me projetasse ante um novo futuro, ganhando assim a força e vitalidade que cobicei. Desejei por fim ter eu mesma minhas próprias surpresas e aventuras, e a vida nova e vibrante que, sem malícia ou inveja, secretamente desejei também experimentar. Se tudo o que vemos no outro nos evoca partes de nós mesmos, gosto então de acreditar que partezinhas de mim estão viajando por aí, vivendo suas novas vidas, recomeçando nem que seja estudando numa nova faculdade, viajando todo o continente, ou quem sabe somente se espreguiçando sob o sol morno de uma praia nas Ilhas Canárias...
2 comentários:
Muito loouco isso, né, Nana?! De repente a gente se vê tão parado diante dos outros e não sabe muito bem o que fazer...
Calma... tenho certeza que algo muito bom te espera.. vc merece!
Beijosss
A cidade é outra, o estado é o mesmo, o coração continua enorme e marcado por pessoas especiais como você. Te Amo!
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