Depois de tanto tempo sem te ouvir, não foi surpresa nenhuma que tua voz me soasse estranha. Não fosse teu nome aparecer na bina do celular, não te teria reconhecido, mas teu timbre familiar logo me trouxe de volta para casa. Ouvir você foi um presente inesperado e, por isso mesmo, delicioso: não houveram silêncios constrangedores, sua risada continua gostosa como sempre, nossas brincadeiras ainda são as mesmas – nossa sintonia continua fina, como sempre foi.
Se nos perdemos no meio desses jogos modernos eu já não sei dizer, talvez tenhamos nos rendido à modernidade das relações e acabamos nos confundindo. Talvez nossa admiração mútua, nossa disponibilidade simultânea, nossos gostos tão parecidos – talvez tudo isso tenha nos reunido no momento em que sentimos, os dois ao mesmo tempo, que devíamos nos unir a alguém. Por que não nos unirmos então, e fazer uso desta afinidade tão especial?
Não doeu tanto quanto pensei que doeria quando por fim nos afastamos; acho que porque ambos percebemos que não fazia mais sentido estarmos juntos de uma maneira tão lasciva e superficial – isso desvalorizaria qualquer coisa mais bonita e sincera que um dia havíamos tido. Senti tua falta durante todos estes meses, mas a magia que existe nisso tudo é que senti saudades da sua amizade, da tua gargalhada, da tua ranhetice característica, de quando você é ranzinza e mal-humorado daquele jeito que só você sabe ser. Senti falta das tuas críticas e da tua sistematização do mundo, e ter tido tua amizade de volta ali, por alguns minutos, valeu todo o tempo em que tivemos que nos afastar pra cada um retomar suas vidas.
Hoje senti que nossa relação cicatrizou e voltou fortalecida. Valeu realmente a pena a distância. Acolho teu carinho como sempre fiz, e te dou minha amizade em troca como um sinal eterno: não importa onde ou com quem estejamos, o nosso verdadeiro afeto um pelo outro é o elo único que nos manterá sempre unidos, esteja você aqui por perto, esteja você longe de mim.
Se nos perdemos no meio desses jogos modernos eu já não sei dizer, talvez tenhamos nos rendido à modernidade das relações e acabamos nos confundindo. Talvez nossa admiração mútua, nossa disponibilidade simultânea, nossos gostos tão parecidos – talvez tudo isso tenha nos reunido no momento em que sentimos, os dois ao mesmo tempo, que devíamos nos unir a alguém. Por que não nos unirmos então, e fazer uso desta afinidade tão especial?
Não doeu tanto quanto pensei que doeria quando por fim nos afastamos; acho que porque ambos percebemos que não fazia mais sentido estarmos juntos de uma maneira tão lasciva e superficial – isso desvalorizaria qualquer coisa mais bonita e sincera que um dia havíamos tido. Senti tua falta durante todos estes meses, mas a magia que existe nisso tudo é que senti saudades da sua amizade, da tua gargalhada, da tua ranhetice característica, de quando você é ranzinza e mal-humorado daquele jeito que só você sabe ser. Senti falta das tuas críticas e da tua sistematização do mundo, e ter tido tua amizade de volta ali, por alguns minutos, valeu todo o tempo em que tivemos que nos afastar pra cada um retomar suas vidas.
Hoje senti que nossa relação cicatrizou e voltou fortalecida. Valeu realmente a pena a distância. Acolho teu carinho como sempre fiz, e te dou minha amizade em troca como um sinal eterno: não importa onde ou com quem estejamos, o nosso verdadeiro afeto um pelo outro é o elo único que nos manterá sempre unidos, esteja você aqui por perto, esteja você longe de mim.
3 comentários:
Sabe o que é isso? É que a causa (ou seja o elo, a força motriz, etc) não cessou, apenas mudou e se regenerou na forma e conteúdo.
Isso é amor... eterno amor!
Amizades assim são tudo!
"Família é quem vc escolhe pra viver..."
bom demais maninha...
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