Vocês lembram daquele carinha que eu conheci numa sexta à noite, numa festinha na Vila Madá, e que podia jurar de pé junto que ia ser o homem da minha vida?
Aquele, de 33 anos, fumante, autônomo, tatuado, e que ainda por cima mora na rua da minha casa? Aquele bom demais pra ser verdade, mas que quase me nocauteou de tanto sono na hora do beijo?
Pois então.
Andei sabendo que ele perguntou de mim por aí, e disse também que eu nunca respondi as mensagens dele. Que mentira! Eu respondi sim. Mas só a primeira. Algum problema?
Bom, o fato é que hoje, voltando pra casa da minha andada/trotada matinal, toda vermelha e suada, passei na frente do prédio que acredito ser o dele, e... me caguei de medo. Confesso, me borrei de medo de encontrar com ele.
Não porque eu estivesse vermelha e suada, mas porque eu só respondi a primeira mensagem dele. E deixei as outras no vácuo.
E talvez também porque roubei a idéia dele de me levar na Bienal - coisa que fiquei sabendo pela amiga em comum - e convidei outro carinha (aquele mesmo enrosco de 9 meses, sabem? Que agora viraram 10?) pra fazer o exatíssimo mesmíssimo programa. Hm....
Só faltava essa agora. São as dores e as delícias de um (ex)pretê morar do lado de casa. Agora vou ter que refazer todo meu itinerário, só pra não encontrar o dito cujo.
... pelo menos não vermelha e suada! Indiferença tem limite!
Um comentário:
e para que servem as idéias se não para serem roubadas?
e para que servem os ex-pretês se não para serem reencontrados?
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