Um dia eu ainda acho o fim do universo, e conto pra todo mundo como é depois do fim da linha. Ainda digo pra todos que ele não é infinito, existe uma linha divisória bem ali no final, e que depois dela só tem um ar branco que também tem um fim.
Dia desses reservo um tempinho só pra ir ali no horizonte, olhar a cascata que se forma quando o mar encontra com essa linha azul. Os professores sempre disseram que essa linha era imaginária, mas eu sempre duvidei disso. O Horizonte é o nome de uma cachoeira bonita, fantástica, mas longe demais pra maioria poder visitar – quer vir comigo, se sobrar um tempinho?
No dia que for à Horizonte vou também ao final do arco-íris, ver se aquele pote de ouro ainda não foi levado. Algumas moedas devem ter sido apanhadas, mas eu trago o pote pra casa, o encho de flores e presenteio minha mãe, que sempre me mostrava quantas cores tinham nesta aquarela da natureza.
Vou me deitar numa cama de nuvens, pegar um punhado nas mãos. Então enfio um palito, jogo um tanto de açúcar, e mato a vontade de algodão-doce.
Ainda reencontro Iara, canto com ela, e empresto de novo aquele espelho bonito cor de jade que ela me mostrou um dia. O que será que veria hoje nele? Quando o olhei da primeira vez, vi apenas laços de fita... será que cresceram? No fundo do rio eles mudam de cor? Quer ser minha testemunha ocular?
Algum dia conto as gotas do oceano. Decoro o número Pi. Contorno o mundo a pé sem paradas para descanso. Leio o seu pensamento. Viajo um milhão de quilômetros em poucos segundos. E grito em silêncio que não existem limites.
Se um dia você conseguir contar todas as estrelas que existem no céu, pode me contar?
Que no dia que eu contar os grãos de areia da praia eu te conto também.
As estrelas lembram a mim; a areia da praia me lembra tudo e mais um monte de momentos. Se bons, se ruins, isso nem importa tanto – eles lembram do que vivi um dia, de um punhado de conquistas, e de transpor barreiras.
É o bastante para me orgulhar.
Dia desses reservo um tempinho só pra ir ali no horizonte, olhar a cascata que se forma quando o mar encontra com essa linha azul. Os professores sempre disseram que essa linha era imaginária, mas eu sempre duvidei disso. O Horizonte é o nome de uma cachoeira bonita, fantástica, mas longe demais pra maioria poder visitar – quer vir comigo, se sobrar um tempinho?
No dia que for à Horizonte vou também ao final do arco-íris, ver se aquele pote de ouro ainda não foi levado. Algumas moedas devem ter sido apanhadas, mas eu trago o pote pra casa, o encho de flores e presenteio minha mãe, que sempre me mostrava quantas cores tinham nesta aquarela da natureza.
Vou me deitar numa cama de nuvens, pegar um punhado nas mãos. Então enfio um palito, jogo um tanto de açúcar, e mato a vontade de algodão-doce.
Ainda reencontro Iara, canto com ela, e empresto de novo aquele espelho bonito cor de jade que ela me mostrou um dia. O que será que veria hoje nele? Quando o olhei da primeira vez, vi apenas laços de fita... será que cresceram? No fundo do rio eles mudam de cor? Quer ser minha testemunha ocular?
Algum dia conto as gotas do oceano. Decoro o número Pi. Contorno o mundo a pé sem paradas para descanso. Leio o seu pensamento. Viajo um milhão de quilômetros em poucos segundos. E grito em silêncio que não existem limites.
Se um dia você conseguir contar todas as estrelas que existem no céu, pode me contar?
Que no dia que eu contar os grãos de areia da praia eu te conto também.
As estrelas lembram a mim; a areia da praia me lembra tudo e mais um monte de momentos. Se bons, se ruins, isso nem importa tanto – eles lembram do que vivi um dia, de um punhado de conquistas, e de transpor barreiras.
É o bastante para me orgulhar.
2 comentários:
é motivo o bastante prá me fazer sentir orgulho também.
te amo.
Seu texto lembrou-me as cantigas de roda, tempo bom da infância...
Postar um comentário