Pois é, eu só vi o que eu vi porque assim eu queria, tanto faz se era verdade, eu precisava assim como todo mundo. Eu acreditei porque era conveniente, assim como eu e você. A conveniência me cai bem, caiu bem pra você também.
Verdade, eu fui amoral, eu sou imoral, minto pro mundo e rio por dentro, falei mal do seu tamanho e também do seu conteúdo, gargalhei até doerem as mandíbulas. Travei os dentes e joguei para cima. Cortei. Eu não fiz por acaso, fiz de propósito, existe maldade em mim. Existe mal e existe verdade, existe de tudo aqui dentro.
Afirmo: existe algo em mim que nunca saiu, me acompanha na cama, nos tapas, no banho, onde quer que eu vá eu vou comigo, e essa companhia não suporto com dor, mas tolero - por amor, pela bondade que fui um dia.
Eu sei, às vezes é uma merda, a merda vem de tanta esperança, de tanta criança, de tanta vingança de dentro de nós, de vós, deles. De todos os dias pensados a fio, de tanto frio, de tanto nó que já foi, já sumiu na neblina, partiu. Prum futuro distante e fantástico, o acessível do inacessível, o acesso negado por três vezes diante do espelho.
Se ainda não foi um dia virá a ser, eu deixo ventar mas confio na vela, no leme, no rumo, no prumo, confio na distância e nos caminhos, que marco com pedacinhos de pão. Se precisar me mudo, viajo por aí sem data de retorno, quebro os limites na tentativa insólita de crescer mais um pouco. Quem me viu não esquecerá.
É e não é, foi mas fugiu, eu vejo e escuto sem nunca ter estado, quem me garante uma troca justa? Quem me garante a satisfação pelo bem? Quem usará as cores desta aquarela?
A vida, a luta, a memória, as coisas guardadas a sete chaves, o sentido encontrado dentro de cada palavra, de cada gesto, de cada som. Palavra.
Depois uma oração, e amém.
Verdade, eu fui amoral, eu sou imoral, minto pro mundo e rio por dentro, falei mal do seu tamanho e também do seu conteúdo, gargalhei até doerem as mandíbulas. Travei os dentes e joguei para cima. Cortei. Eu não fiz por acaso, fiz de propósito, existe maldade em mim. Existe mal e existe verdade, existe de tudo aqui dentro.
Afirmo: existe algo em mim que nunca saiu, me acompanha na cama, nos tapas, no banho, onde quer que eu vá eu vou comigo, e essa companhia não suporto com dor, mas tolero - por amor, pela bondade que fui um dia.
Eu sei, às vezes é uma merda, a merda vem de tanta esperança, de tanta criança, de tanta vingança de dentro de nós, de vós, deles. De todos os dias pensados a fio, de tanto frio, de tanto nó que já foi, já sumiu na neblina, partiu. Prum futuro distante e fantástico, o acessível do inacessível, o acesso negado por três vezes diante do espelho.
Se ainda não foi um dia virá a ser, eu deixo ventar mas confio na vela, no leme, no rumo, no prumo, confio na distância e nos caminhos, que marco com pedacinhos de pão. Se precisar me mudo, viajo por aí sem data de retorno, quebro os limites na tentativa insólita de crescer mais um pouco. Quem me viu não esquecerá.
É e não é, foi mas fugiu, eu vejo e escuto sem nunca ter estado, quem me garante uma troca justa? Quem me garante a satisfação pelo bem? Quem usará as cores desta aquarela?
A vida, a luta, a memória, as coisas guardadas a sete chaves, o sentido encontrado dentro de cada palavra, de cada gesto, de cada som. Palavra.
Depois uma oração, e amém.
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Fuga de Idéias I pode ser lido em: http://noiasedelirios.blogspot.com/2007/06/fuga-de-idias.html
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Um comentário:
tenho um pouco de MEDO dos teus neuronios rs... paz
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