segunda-feira, agosto 24, 2009

excessos


O fim de semana foi ok.

Showzinho do Effe sexta-feira num barzinho, acompanhada de um bando de doidinhas; feijuca da Mama ocupando todo o sábado, com direito a pança lotada e desconforto abdominal; curso de make-up no domingo seguido de rombo na conta bancária e cervejas além do necessário na hora de assistir o jogo do Timão, que acabou não passando na TV, o que significou: “Ok, garçom, NEXT!”.

O domingão acabou às 23h30 e eu estava derrubada na cama assistindo Bridget Jones. A voz da maquiadora que deu o curso veio na minha cabeça: “Sempre retire os excessos”. Ok, ela falava de pó compacto a mais no pincel. Mas eu pensei em outros excessos.

O fim de semana foi TODO excessos. Excesso de barulho e cerveja na sexta, me causando dor de cabeça no sábado. Excesso de comida no sábado, me roubando o bem estar do domingo. Excesso de euforia (e mais cerveja) no domingo, me causando ressaca moral.

Sempre retire os excessos”.

O meu excesso foi causado pela falta. A ausência gera sintomas imediatos de abstinência e me leva à compulsão. Me excedi física e emocionalmente, sem a menor sombra de dúvida, em todos os sentidos da palavra. Os sentimentos eram todos excessivos: muita ansiedade, muita desconfiança. Saudade até as tampas. Raiva e carinho ao mesmo tempo. Insegurança.

Com a segunda-feira, tem início também uma limpeza geral. Ordem na casa.

Não gostei de mim mesma excessiva assim, sinto que me violei, perdi o controle, saí da linha. Meu corpo sentiu o desgaste de noites mal-dormidas e de comida e bebida além do desejável; minha mente e meu coração estão intoxicados pela batalha eterna entre razão e emoção.

Vou transbordando de lembranças. Memórias em demasia - a ausência catalisa o que sentimos.

5 comentários:

Edilson disse...

Excessos todos nós cometemos, sejam eles de qualquer natureza. O problema é quando os excessos nos tiram do plano real (como por exemplo excesso de euforia ou tristeza, de confiança ou de desconfiança), ou se torna rotineiro e contumaz; nada em excesso é bom. Agora o efeito deste seu excessos do final de semana não pode servir de punição (segundo alguns efeitos relatados por voce mesma aqui), curta-os também, afinal foram dois dias e meio (aproximadamente), foi esporádico e não habitual. Beijo.

L.J disse...

Ai é terrível quando percebemos que exageramos, mas o que é melhor pecar por excesso ou por omissão. nem sempre conseguimos fazer tudo na medida exata, somos apenas humanos.

Beijos

Dafne disse...

Ser excessivamente viva é cansativo e maravilhoso. Ao mesmo tempo.

Leonardo disse...

Não ter passado o jogo do Timão foi crime! Humpf!!

Há algum tempo tive um final de semana desses. Na hora nem pareceu tão excessivo. Mas na semana seguinte fiquei um caco!

Às vezes acabamos tentando de todas as formas aplacar as ausências. Mas... sei lá... não parece que se a gente não se auto preenche, nada adianta?? Ou não! Acho que estou muito filosófico! ;-)

Nana, mande um e-mail para sessaodas8@gmail.com que eu queria te mandar uma coisa, OK?

Beijo

Marcela Marson disse...

Amiga, super normal essas coisas acontecerem, o legal é saber a dose certa de cada elemento.
Amooooo

Ps: A fejuca tava ótema, lembra do meu pratinho bááásico?! hehe