Dois anos se passaram.
Dois anos se passaram e muita coisa mudou. Eu mudei e você também – hoje você exibe essa aliança no dedo. O brilho dourado do metal me informa sob o sol inclemente desta tarde de março: o tempo passou, e o que restou de nós dois ficou para trás.
Dois anos se passaram e nosso Carnaval acabou. Foram-se nossos bailes de máscaras. As ligações noturnas por fim também se foram. Os nossos olhares amadureceram. Não se cruzam mais, não sentem mais fome. Nossa admiração mútua nas velhas tardes de sol se encerraram: os nossos corpos não se tocam mais. Nossos desejos não combinam. Nossa história virou história.
Dois anos se passaram e é o fim de uma era. É o fim dos encontros por acaso em plena avenida, é o fim dos encontros propositais no meio do mar. É o fim dos diálogos entrecortados pela sua música, é o fim de você sentado ali na minha sala. É o fim do seu corpo por cima do meu.
Dois anos se foram. Seu terno branco endossa a passagem do tempo, enche de lágrimas as minhas memórias - e a sua assinatura naquele papel pardo, diante de nossos amigos, se contrapõe à realidade irrevogável e criminosa de dentro de mim: dois anos se passaram, e não houve um único dia sequer em que eu não me lembrasse de você.
Dois anos se passaram e muita coisa mudou. Eu mudei e você também – hoje você exibe essa aliança no dedo. O brilho dourado do metal me informa sob o sol inclemente desta tarde de março: o tempo passou, e o que restou de nós dois ficou para trás.
Dois anos se passaram e nosso Carnaval acabou. Foram-se nossos bailes de máscaras. As ligações noturnas por fim também se foram. Os nossos olhares amadureceram. Não se cruzam mais, não sentem mais fome. Nossa admiração mútua nas velhas tardes de sol se encerraram: os nossos corpos não se tocam mais. Nossos desejos não combinam. Nossa história virou história.
Dois anos se passaram e é o fim de uma era. É o fim dos encontros por acaso em plena avenida, é o fim dos encontros propositais no meio do mar. É o fim dos diálogos entrecortados pela sua música, é o fim de você sentado ali na minha sala. É o fim do seu corpo por cima do meu.
Dois anos se foram. Seu terno branco endossa a passagem do tempo, enche de lágrimas as minhas memórias - e a sua assinatura naquele papel pardo, diante de nossos amigos, se contrapõe à realidade irrevogável e criminosa de dentro de mim: dois anos se passaram, e não houve um único dia sequer em que eu não me lembrasse de você.
Um comentário:
Ai se ele soubesse...agora não mais. humpf rs
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